Trago em meu canto
um lamento velado
pelo meu ser nunca revelado.
um lamento velado
pelo meu ser nunca revelado.
Trago em meu canto
as chamas do mundo
a me consumir.
as chamas do mundo
a me consumir.
É este olhar de dor
diariamente a gritar
o desespero do homem.
diariamente a gritar
o desespero do homem.
É este sabor de fome
que sempre consome
o futuro do homem.
que sempre consome
o futuro do homem.
São estes caminhos sem rumos
cheios de espinhos
a perder as rosas do homem.
cheios de espinhos
a perder as rosas do homem.
É este falar em Deus
temperado de falsidade
a esconder toda verdade.
temperado de falsidade
a esconder toda verdade.
É este querer rebelde
aprisionado nos sonhos
a destruir a juventude.
aprisionado nos sonhos
a destruir a juventude.
É esta ilusão sem fim
dispersando no tempo
os perfumes do jardim.
dispersando no tempo
os perfumes do jardim.
Trago em meu canto
os desejos do mundo
em lamento velado.
os desejos do mundo
em lamento velado.
Magno Assis
http://magnoassispoesia.blogspot.com.br/
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