terça-feira, 15 de setembro de 2015

Alma Alada

Mais uma vez minha alma sangrou
De tão profunda a ferida
Vazou pelos poros
Quase me afogou.
Novamente preciso abrir minhas asas
Reaprender a voar
Mesmo com a alma ferida 
Reaprender a andar.
De tanto tentarem me afogar
Aprendi a nadar
De tanto me empurrarem pró abismo
Aprendi a voar
De tanto precisar voar
Aprendi a ser céu
De tanto que busquei teu doce sabor
Só me deste fel.
Hoje pés na estrada
Alma alada
Sigo firme a velha máxima
"O que não me matou, me fortaleceu!".
Telma Fiuza.

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